A empresa canadense de mineração West Point Gold obteve avanços significativos nas perfurações de superfície em seu projeto Gold Chain, localizado no oeste do estado do Arizona, EUA. Os dados divulgados mostram que o furo GC25-70 apresentou, nos primeiros 82,4 metros a partir da superfície, teor de 1,61 g/t, com um intervalo de 9 metros atingindo 8,37 g/t.

As perfurações do projeto Gold Chain foram realizadas na área do cinturão principal Taylor, onde o furo GC25-67 apresentou, nos primeiros 48,8 metros a partir da superfície, teor de 0,43 g/t, com intervalo de 16,7 metros atingindo 0,71 g/t. O CEO Quentin Mai afirmou: “Esses resultados conectam a ampla mineralização exposta na superfície com os resultados anteriores de perfuração profunda do cinturão principal Taylor, continuando a apoiar os achados anteriores. Os próximos furos terão foco na expansão da profundidade e extensão do cinturão de alto teor no nordeste de Taylor.”

O projeto Gold Chain está situado na região aurífera de Altman, Arizona, área que desencadeou uma corrida do ouro no início do século XX. A região possui vantagem estratégica, localizada a 15 km do depósito Moss da Maco Mining, cercada por várias minas históricas de ouro, incluindo Frisco e Arapahoe, e a cerca de 150 km a sudeste de Las Vegas.

Atualmente, o projeto completou 1.177 metros de perfuração, dentro de um plano total de 10.000 metros. O principal objetivo atual das perfurações é esclarecer as características de exposição superficial do cinturão mineralizado com cerca de 1 km de extensão, fornecendo dados básicos para estimativas futuras de recursos. A empresa ainda não anunciou o cronograma específico para a primeira avaliação de recursos.

Impactada pelo progresso das perfurações, a ação da West Point Gold na Bolsa de Valores de Toronto apresentou recente volatilidade. A empresa possui atualmente valor de mercado de aproximadamente 56 milhões de dólares canadenses, com faixa de preço da ação no último ano variando entre 0,26 e 0,67 CAD.