O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), Mohammad Eslami, declarou em 26 de fevereiro, durante um intervalo de uma reunião de gabinete, que o Irã mantém cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), destacando que as atividades nucleares do país estão sob monitoramento contínuo do órgão de fiscalização nuclear das Nações Unidas. Ele revelou que os inspetores da IAEA realizam diariamente, conforme planejado, trabalhos de supervisão para garantir a transparência das atividades. Em relação às ameaças de segurança enfrentadas pelas instalações nucleares iranianas, Eslami ressaltou que a indústria nuclear tem sido alvo de desafios externos há muito tempo e que exercícios de defesa serão realizados nas instalações nucleares nos próximos dias. Ele enfatizou que a resiliência da infraestrutura do Irã supera as expectativas externas e que o país possui capacidade para resistir a ataques.
Eslami também mencionou que o Irã e a IAEA mantêm comunicação contínua sobre questões de "salvaguardas", e que respostas relevantes já foram enviadas à agência. Ele criticou alguns países por politizarem a questão nuclear, especialmente o diretor-geral da IAEA, Rafael Grossi, que mencionou a necessidade de o Irã resolver divergências políticas com os Estados Unidos, sugerindo que a essência do problema vai além do âmbito técnico. Recentemente, países europeus como Reino Unido, França e Alemanha aumentaram a pressão sobre a questão nuclear iraniana. Eslami pediu que a IAEA aja de acordo com a lei, evitando desviar-se de suas responsabilidades técnicas de supervisão e respeitando os direitos legítimos dos países.
A Organização de Energia Atômica do Irã afirmou que suas atividades nucleares estão sob rigoroso monitoramento da IAEA e que a cooperação nunca foi interrompida.









