O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAR) concedeu à Petrobras a licença para a realização do primeiro poço exploratório em águas profundas em uma área da Bacia Amazônica, no norte do Brasil.
A operação de exploração de petróleo em águas profundas tem previsão de início imediato e duração aproximada de cinco meses. A plataforma de perfuração Morpho, localizada a 175 quilômetros da costa do estado do Amapá, realizará trabalhos de exploração com o objetivo de avaliar as reservas de petróleo da área. O programa de perfuração na Bacia Amazônica prosseguirá simultaneamente à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro.

A presidente da Petrobras, Magda Chambial, afirmou: "Esta autorização representa um importante avanço nos esforços da sociedade brasileira para equilibrar o desenvolvimento energético com a proteção ambiental". A empresa enfatizou que esta exploração de petróleo em águas profundas está em fase preliminar e obedecerá rigorosamente aos padrões ambientais.
Ilan Zugman, diretor para a América Latina da organização não governamental 350.org, afirmou: "Aprovar novas áreas de exploração de petróleo significa dar continuidade a um modelo de desenvolvimento insustentável". Grupos ambientalistas acreditam que esta medida pode entrar em conflito com as metas globais de governança climática.
A emissão da licença de perfuração na Bacia Amazônica marca um passo fundamental para o Brasil no equilíbrio entre desenvolvimento energético e proteção ambiental, e fornece um novo caso de referência para o desenvolvimento de recursos de petróleo e gás em águas profundas na América do Sul.









