A equipe de pesquisa conjunta do Shenzhen Institutes of Advanced Technology da Academia Chinesa de Ciências e da City University of Hong Kong publicou seus resultados na revista Nature, desenvolvendo uma estratégia de reticulação in situ para camadas moleculares auto-organizadas, aumentando a estabilidade operacional das células solares de perovskita. O estudo utilizou a molécula funcionalizada com azida JJ24 para melhorar a uniformidade da distribuição molecular sobre o substrato condutor.
A equipe combinou o material de camada molecular JJ24 com a molécula principal CbzNaph, formando uma estrutura covalentemente reticulada por ativação térmica. Esta abordagem in situ fortalece o empacotamento denso da camada molecular e inibe o movimento das moléculas sob estresse térmico e luminoso. Experimentos mostraram que o método reduz efetivamente as perdas por recombinação não radiativa na interface das células solares de perovskita, retardando a degradação nos locais de interface incorporada.
As células solares de perovskita produzidas com essa tecnologia alcançaram 26,9% de eficiência certificada de conversão fotovoltaica. Após 1.000 horas de operação contínua, não houve degradação da eficiência, e após 700 ciclos térmicos, a eficiência inicial permaneceu acima de 98%. O design do material em camadas moleculares e a estratégia de reticulação in situ oferecem um novo caminho técnico para melhorar a estabilidade de dispositivos fotovoltaicos.














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