A República Democrática do Congo (RDC) suspendeu as exportações de minério de cobalto por quatro meses para lidar com o excesso de oferta
2025-02-25 11:11
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A República Democrática do Congo (RDC) suspendeu as exportações de cobalto por quatro meses a partir de 22 de fevereiro para enfrentar o excesso de oferta de metais para baterias no mercado internacional. Nos últimos anos, como o Grupo CMOC aumentou a produção de duas grandes minas no país, a produção de cobalto na RDC aumentou muito, o que levou a um excesso de oferta e uma queda acentuada nos preços.
 
 
O presidente da Agência de Regulação e Controle do Mercado de Minerais Estratégicos (ARECOMS), Patrick Luabeya, afirmou que as exportações devem estar em conformidade com a demanda global. Anteriormente, o primeiro-ministro e o ministro das Minas assinaram um decreto que autorizou a agência reguladora a tomar medidas temporárias em caso de impacto na estabilidade do mercado.
 
O preço de referência do cobalto já caiu abaixo de US$ 10 por libra, atingindo o menor nível em 21 anos. O preço do hidróxido de cobalto é ainda mais baixo. A RDC é o maior produtor de cobalto do mundo e também o segundo maior produtor de cobre. O Grupo CMOC tornou-se o maior produtor de cobalto do mundo, com uma produção que representa mais de 40% da oferta total global.
 
A RDC enfrenta problemas como a mineração ilegal, o que leva a um excesso de oferta. Embora a proibição de transporte de cobalto se aplique a todos os produtores, as exportações de cobre não são afetadas. O país vai revisar as restrições de exportação em três meses e planeja equilibrar o mercado de cobalto, entre outras coisas. A cota de exportação é uma das opções em consideração, mas ainda não há uma decisão final.
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