A Aura Minerals (código da ação: TSX: ORA, OTCQX: ORAAF) divulgou os resultados financeiros e operacionais do 4º trimestre e do ano de 2024, bem como as metas de produção para 2025. A empresa, que é uma produtora de médio porte de ouro e cobre, foca no desenvolvimento e operação de projetos de ouro e metais base na América Latina, possuindo quatro minas em operação: a mina de cobre, ouro e prata Aranzazu no México, as minas de ouro Apoena (EPP) e Almas no Brasil, e a mina de ouro Minosa (San Andres) em Honduras. Além disso, a empresa está desenvolvendo dois projetos no Brasil, Borborema e Matupa.

De acordo com o estudo de viabilidade de Borborema, a mina de ouro a céu aberto deverá produzir 748.000 onças de ouro nos primeiros 11,3 anos de operação, com potencial de expansão da produção. O andamento da construção do projeto é satisfatório e a produção comercial está prevista para o terceiro trimestre de 2025. O presidente e CEO da Aura, Rodrigo Barbosa, afirmou: “Em 2024, o EBITDA da empresa dobrou para US$ 267 milhões, com um preço médio do ouro próximo de US$ 2.400 por onça, bem abaixo dos níveis atuais. Nosso custo total de manutenção (AISC) foi controlado em US$ 1.320 por onça, abaixo da média da indústria. A mina Almas enfrentou desafios no primeiro semestre, mas produziu 54.129 onças no ano, com AISC de apenas US$ 1.139, o que estabelece uma base sólida para Borborema, que está previsto para iniciar a produção no início de 2025, com expectativa de maior produção e custos mais baixos.”

A produção do 4º trimestre de 2024 foi de 66.473 onças equivalentes de ouro (GEO), uma queda de 1% em relação ao 3º trimestre, mas estável em comparação com o mesmo período do ano anterior. A produção total do ano, com base nos preços atuais, atingiu 267.232 GEO, um aumento de 13% em relação a 2023. A previsão de produção para 2025 varia de 266.000 a 300.000 GEO, um aumento de até 33.000 GEO (preços atuais) ou 37.000 GEO (preços constantes) em comparação com 2024. Recentemente, a Aura completou a aquisição da Bluestone Resources por US$ 74,3 milhões, garantindo 100% dos direitos sobre a mina de ouro de alto teor Cerro Blanco e o projeto geotérmico Mita na Guatemala, com capacidade licenciada de até 50 MW.

Na quinta-feira, as ações da Aura subiram 0,27%, fechando a US$ 22,57, dentro da faixa de 52 semanas de US$ 8,38 a US$ 22,81.