As perspectivas para as exportações de milho do Brasil na safra 2024/25 ainda são incertas, devido à forte demanda do mercado interno e do setor de etanol, mantendo os estoques em níveis historicamente baixos, segundo Thais Italiani, gerente de inteligência de mercado da Hedgepoint Global Markets.
"Devido à forte demanda interna e externa, os estoques de milho no Brasil estão em mínimos históricos. A produção pode crescer para 126 milhões de toneladas, mas isso dependerá da expansão da área plantada na segunda safra", explicou Italiani.
De acordo com as previsões da Hedgepoint, a área plantada com milho no Brasil em 2024/25 deve alcançar 22,3 milhões de hectares, um aumento de 3,7% em relação ao ciclo anterior. Em termos de produção, espera-se que atinja 126 milhões de toneladas, um crescimento de 3,3%.
Se a produção atingir essa meta, o Brasil poderá expandir suas exportações. A empresa projeta que as exportações de milho possam alcançar 46 milhões de toneladas, um aumento de 16% em relação à safra anterior. O consumo interno de milho no Brasil também deve crescer 3%, chegando a 87,5 milhões de toneladas.
A demanda por milho para a produção de etanol deve disparar 20%, atingindo 20,9 milhões de toneladas. Caso essas projeções se confirmem, os estoques finais de milho no Brasil sofrerão uma redução de 68%, caindo para apenas 2,8 milhões de toneladas.









