A diretoria da empresa SPP, fornecedora de gás natural da Eslováquia, revelou recentemente que, a partir de abril, a Gazprom aumentará significativamente a oferta de gás natural para a Eslováquia através da Hungria. Essa notícia foi divulgada pelo site de notícias eslovaco Dennik N, citando as declarações do diretor-executivo da SPP, Ferenc. Ferenc afirmou claramente em uma entrevista a jornalistas: "A partir de 1 de abril, a Gazprom aumentará significativamente a oferta de gás natural através da Hungria para a Eslováquia."

Já em 1 de fevereiro, a Gazprom já havia começado a fornecer gás para a empresa SPP, o maior operador de energia da Eslováquia, através do gasoduto "Turco Stream". E de acordo com as últimas reportagens, a partir de abril, a quantidade de gás fornecida será duplicada. Esse aumento se deve ao contrato de longo prazo assinado entre a SPP e a Gazprom, cuja validade se estenderá até 2034.
Anteriormente, o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, havia declarado em meados de janeiro que, embora o transporte de gás natural em trânsito pelo território da Ucrânia tenha sido suspenso, a Gazprom ainda encontrará maneiras de garantir uma oferta estável de gás natural para a Eslováquia de acordo com os acordos existentes. Essa declaração mostra a alta importância que o governo eslovaco atribui à estabilidade da oferta de gás natural.
A Eslováquia também reiterou várias vezes que espera manter a capacidade de transportar o gás natural vindo da Ucrânia para o Ocidente através de seu território. O primeiro-ministro Fico enfatizou ainda que a Eslováquia defende a restauração do transporte de gás natural em trânsito pela Ucrânia, caso contrário, deverá exigir aos interessados a indemnização das perdas da Eslováquia. De acordo com ele, devido à perda da capacidade de fornecer gás natural para outros membros da UE, a Eslováquia sofrerá prejuízos de cerca de 500 milhões de euros por ano. Além disso, devido ao aumento do preço do gás natural, a Eslováquia terá prejuízos adicionais de 1 bilhão de euros. Toda a UE pode pagar um preço de cerca de 70 bilhões de euros devido à parada do transporte de gás natural em trânsito pela Ucrânia.









