O porta-voz do Ministério do Comércio respondeu às perguntas dos jornalistas sobre o fato de os Estados Unidos usarem medidas tarifárias para pressionar outros países a restringir a cooperação econômica e comercial com a China.

Um jornalista perguntou: De acordo com relatos de vários meios de comunicação estrangeiros, fontes informaram que o governo Trump está se preparando para pressionar outros países durante as negociações tarifárias, exigindo que eles restringam as trocas comerciais com a China em troca de isenções tarifárias dos Estados Unidos. Qual é o comentário do porta-voz a esse respeito?
Resposta: Nós tomamos conhecimento dessas reportagens. Recentemente, os Estados Unidos impõem tarifas abusivamente a todos os parceiros comerciais sob o pretexto da chamada "reciprocidade", enquanto pressionam as diversas partes a iniciar as chamadas negociações sobre "tarifas recíprocas". Isso é, sob o disfarce da "reciprocidade", impor a hegemonia política e praticar o bullying unilateral no campo econômico e comercial. A política de apaziguamento não pode trazer a paz, e a concessão também não pode ganhar o respeito. Buscar a chamada isenção sacrificando os interesses dos outros em prol de seus próprios interesses momentâneos é como negociar com o tigre para a pele dele, o que acabará resultando em nada e prejudicando tanto os outros quanto si próprio.
A China respeita que todas as partes resolvam suas divergências econômicas e comerciais com os Estados Unidos por meio de consultas em pé de igualdade. A China acredita que todas as partes devem estar do lado da justiça e da equidade no que diz respeito ao problema das "tarifas recíprocas", devem estar do lado certo da história e devem defender as regras do comércio internacional e o sistema de comércio multilateral. É preciso destacar especialmente que a China se opõe firmemente a qualquer parte que feche um acordo sacrificando os interesses da China. Se esse tipo de situação ocorrer, a China nunca a aceitará e tomará firmemente medidas de retaliação recíproca. A China tem a determinação e a capacidade de proteger seus próprios direitos e interesses.
Diante do impacto do unilateralismo e do protecionismo, ninguém pode se manter intacto. Uma vez que o comércio internacional retorne à "lei da selva", onde o mais forte prevalece sobre o mais fraco, todos os países se tornarão vítimas. A China está disposta a fortalecer a solidariedade e a coordenação com todas as partes, trabalhar em conjunto para enfrentar as situações, resistir juntos às ações de bullying unilateral e defender seus direitos e interesses legítimos, bem como defender a justiça e a equidade internacionais.









