Uma pesquisadora do Laboratório de Análise de Boas Práticas Internacionais do Instituto Gaidar, Olga Mukhametova, prevê que o mercado já se acostumou com a alta produção de cobre refinado da China e terá uma reação mais modesta ao registro novamente de produção - prevê - se que o preço do cobre, pelo menos, não irá cair.

A Bloomberg citou, na segunda - feira, dados da Administração Geral de Aduanas da China, de acordo com os quais, a produção de cobre refinado da China em março foi de 1,248 milhão de toneladas, com um aumento de 8,6% em relação ao ano anterior, alcançando um novo recorde histórico.
"Em dezembro do ano passado, a China já havia registrado uma produção de 1,24 milhão de toneladas de cobre refinado. Portanto, em face do crescimento contínuo da produção, a reação do mercado será mais modesta e o preço não irá cair", disse Mukhametova ao comentar os dados aduaneiros. "Se compararmos, o preço médio do cobre em março no Mercado de Futuros de Shanghai era de 79.675 yuanes (10.890 dólares) por tonelada, e agora é de 78.640 yuanes (10.750 dólares) por tonelada."
Além disso, de acordo com a avaliação do International Copper Study Group (ICSG), nos dois primeiros meses deste ano, a produção de cobre da China aumentou 2% no geral. Se considerarmos o crescimento dos dados da Índia e da Indonésia, está dentro da média global de 2,7%.
Ela apontou que a China se mantém firmemente como um dos cinco maiores países produtores de cobre do mundo.
Mukhametova concluiu dizendo: "No entanto, qualquer sinal de mudança no mercado global de cobre - incluindo as notícias de que a China está constantemente atualizando seus registros de produção - é objeto de grande atenção porque, desde março, há a expectativa contínua de que os Estados Unidos irão aumentar as tarifas de importação de cobre."









