O governo australiano anunciou que investirá A$ 1,1 bilhão (aproximadamente US$ 735 milhões) para apoiar o desenvolvimento de uma indústria de combustíveis de baixo carbono, com recursos a serem desembolsados ao longo de dez anos, a partir de 2028. Essa medida, que visa estimular o investimento privado em setores como biodiesel e combustível de aviação sustentável, foi amplamente elogiada por grupos agrícolas, que preveem um aumento significativo na demanda doméstica por matérias-primas para biocombustíveis, como canola e cana-de-açúcar.

Como grande produtora de culturas combustíveis, como canola, cana-de-açúcar, sorgo e sebo, a Austrália atualmente exporta a grande maioria dessas culturas, enquanto depende de importações para atender à demanda doméstica de gasolina. A canola australiana é uma matéria-prima essencial para a indústria europeia de biodiesel. O comunicado do governo observou que a Austrália, com suas tecnologias agrícolas avançadas e fornecimento confiável de energia renovável, está bem posicionada para produzir combustíveis líquidos limpos e de baixo carbono, cruciais para atingir emissões líquidas zero para aeronaves a jato, navios, máquinas de construção e caminhões pesados.
O Tesoureiro Jim Chalmers chamou o investimento de "um adiantamento para o desenvolvimento de uma nova indústria na Austrália", enfatizando que posicionará a economia australiana e seu povo como beneficiários-chave da transição global para zero emissões líquidas. O Ministro do Clima e Energia, Chris Bowen, acrescentou que o plano criaria mais empregos, aumentaria os lucros agrícolas e reduziria as emissões, criando uma situação vantajosa para todos. De acordo com a política, investidores privados podem concorrer a apoio governamental para projetos de combustível que entrem em produção antes de 2029.









