A Eni anunciou recentemente que está acelerando seus planos de expansão no Sudeste Asiático, com o objetivo de lançar uma importante joint venture de gás natural com a Petronas em 2026. Essa parceria abrangente tem o potencial de remodelar o fornecimento regional de energia e aprimorar a otimização dos acordos de produção de energia de ambos os países.

No início deste ano, as duas gigantes estatais de energia anunciaram planos para integrar seus ativos de upstream na Malásia e na Indonésia. A nova empresa deverá produzir 500.000 barris de óleo equivalente por dia em plena capacidade. A nova joint venture terá aproximadamente 3 bilhões de barris de óleo equivalente em reservas e um potencial de exploração de aproximadamente 10 bilhões de barris de óleo equivalente, destacando sua escala e valor estratégico de longo prazo para o Sudeste Asiático.

O presidente da Petronas, Mohammad Tawfik, afirmou que a parceria "abrirá novas oportunidades" e aumentará a segurança energética no Sudeste Asiático. O CEO da Eni, Claudio Descalzi, a chamou de "referência de transformação" que criará empregos e nova infraestrutura na Malásia e na Indonésia, combinando ativos, expertise e capacidades de financiamento.

Guido Brusco, Diretor de Operações de Recursos Naturais Globais da Eni, confirmou esta semana que o projeto iniciará suas operações no próximo ano, após receber as aprovações regulatórias. O projeto está em linha com o objetivo estratégico da Eni de expandir seus negócios de gás natural liquefeito (GNL), com a expectativa de que o gás natural represente 60% da produção total de petróleo e gás da Eni até 2030.