Em discurso ao parlamento na sexta-feira, a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, enfatizou explicitamente o papel crucial das fontes de energia domésticas, como a energia nuclear e as células solares de perovskita, no Japão. Como primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra do Japão, Takaichi propôs uma estratégia para um fornecimento de energia estável e econômico em meio a pressões inflacionárias e altos preços de importação de combustíveis fósseis.

Takaichi declarou: "Um fornecimento de energia estável e econômico é a base para salvaguardar os meios de subsistência das pessoas, as indústrias domésticas e aumentar a competitividade nacional". Ela enfatizou especificamente que a energia doméstica, particularmente a energia nuclear e as células solares de perovskita, é crucial para atingir esse objetivo. "Promoveremos plenamente a aplicação de energia descarbonizada", enfatizou. As células solares de perovskita, uma tecnologia solar de última geração desenvolvida de forma independente pelo Japão, têm atraído considerável atenção.

Takaichi também revelou planos para implantar reatores inovadores e avançar na pesquisa e desenvolvimento em energia de fusão. Em relação à energia nuclear, ela observou que, embora a maioria das usinas nucleares japonesas tenha sido desativada após o acidente nuclear de Fukushima em 2011, 14 já retomaram a operação, tornando a restauração da energia nuclear um componente essencial da segurança energética do Japão. O governo japonês estabeleceu a meta de aumentar a participação da energia nuclear na matriz elétrica para 20% até 2040. Ao mesmo tempo, a reinicialização e a expansão das usinas nucleares são cruciais para atender às necessidades de energia de setores emergentes, como os data centers.

De acordo com dados do governo, a reinicialização das usinas nucleares reduziu significativamente os custos de eletricidade. Atualmente, vários reatores ociosos no Japão receberam aprovações preliminares de reinicialização ou estão passando por inspeções de segurança, prometendo novos aumentos na capacidade de energia nuclear.