Em 31 de outubro de 2025, a última Reunião Ministerial de Energia e Meio Ambiente do G7 foi concluída em Toronto, Canadá, durante a qual a "Declaração sobre Energia Nuclear e de Fusão" foi oficialmente divulgada. A energia de fusão nuclear tornou-se um tema central para todas as partes. Os Estados-membros do G7 concordaram unanimemente que a energia de fusão, como uma potencial fonte de energia limpa para o futuro, deverá desempenhar um papel transformador na transição energética global.

A declaração observou: "Reconhecemos que a energia de fusão tem o potencial de contribuir significativamente para atender às crescentes demandas energéticas no futuro". Diante da demanda global de energia em constante crescimento e da crescente incerteza no fornecimento de energia tradicional, os países do G7 enfatizaram a necessidade de acelerar a pesquisa e o desenvolvimento da tecnologia de fusão e a cooperação internacional.
I. Promoção da Padronização e Harmonização Regulatória
Os ministros do G7 destacaram especificamente que, para que a energia de fusão passe dos laboratórios para a implantação comercial, a harmonização das normas internacionais e a unificação dos marcos regulatórios são cruciais.
A reunião propôs:
* Fortalecimento da cooperação entre instituições de pesquisa em fusão nuclear consideradas confiáveis;
* Compartilhamento de melhores práticas e promoção do reconhecimento mútuo de padrões técnicos;
* Incentivo para que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) continue desempenhando um papel central na liderança do desenvolvimento de padrões de segurança aplicáveis às primeiras instalações de energia de fusão;
* Enfatização da comunicação regular entre os Estados-membros a respeito de políticas regulatórias e especificações técnicas para instalações de fusão.
II. Incentivo ao Capital Privado e à Participação Pública
Além da cooperação intergovernamental, o G7 também sinalizou claramente que o investimento privado e a participação pública são outro fator-chave para o sucesso da energia de fusão.
A reunião conclamou os formuladores de políticas em todos os países a otimizarem o ambiente de investimento e financiamento, a atraírem capital social para a cadeia produtiva da fusão e a fortalecerem a educação e a comunicação públicas para aumentar a aceitação e a confiança do público na energia de fusão.
A energia de fusão nuclear, devido à sua ampla disponibilidade de combustível, alta segurança e mínima produção de resíduos radioativos de longa duração, é considerada o "santo graal" da energia limpa. Esta declaração do G7 envia um sinal forte ao mercado global, às instituições de pesquisa e ao público: a energia de fusão deixou de ser uma tecnologia de ficção científica distante e tornou-se um componente importante da estratégia energética global. O desenvolvimento da energia de fusão em escala global está passando da fase de "exploração científica" para a fase de "governança e preparação para a implantação". A próxima década poderá representar uma janela de oportunidade crucial para que a energia de fusão saia dos laboratórios e chegue à rede elétrica.









