Grécia e Estados Unidos assinam acordo de longo prazo para fornecimento de gás natural liquefeito
2025-11-08 16:11
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Em 7 de novembro, o governo grego firmou um acordo de longo prazo para o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) com os Estados Unidos, marcando o primeiro projeto de cooperação energética de longo prazo entre os dois países. Segundo o acordo, a Grécia importará 700 milhões de metros cúbicos de GNL anualmente dos EUA a partir de 2030, com validade de 20 anos. Essa cooperação visa fornecer uma nova fonte de suprimento para o mercado energético europeu.

A DEPA, maior empresa de gás da Grécia, afirmou que o acordo poderá aumentar as importações anuais de GNL da Grécia provenientes dos EUA para aproximadamente 2 bilhões de metros cúbicos. O projeto de fornecimento será operado por uma joint venture formada pela DEPA, pela empresa de energia grega Aktor e pela Venture Global, sediada nos EUA. A DEPA também revelou que a Ucrânia e a Romênia manifestaram interesse em adquirir até 3,7 bilhões de metros cúbicos de GNL da joint venture entre 2030 e 2050.

Autoridades energéticas dos EUA expressaram sua aprovação ao acordo em uma conferência de energia em Atenas. O Secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, declarou em uma coletiva de imprensa: "Historicamente, a Grécia esteve no final de uma cadeia de suprimentos de energia dominada pela Rússia. Agora, a Grécia se tornou um trampolim e uma porta de entrada para o comércio de energia dos EUA com a Europa."

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, afirmou no mesmo evento: "A maior parte do gás natural que entra na Grécia agora não permanecerá no país." Ele acrescentou que as restrições da UE ao gás russo oferecem uma oportunidade significativa para remodelar o cenário energético do Sudeste Europeu. Dados mostram que as importações de gás natural da Grécia triplicaram desde 2020.

Para garantir a segurança energética regional, as operadoras de gasodutos da Grécia, Bulgária, Romênia, Moldávia e Ucrânia enviaram cartas conjuntas às agências reguladoras no mesmo dia, solicitando aprovação para aumentar a capacidade de transmissão do gasoduto transbalcânico, com o objetivo de aumentar as remessas de gás natural da Grécia para a Ucrânia até abril de 2026. Essa medida visa apoiar a estabilidade do fornecimento de energia da Ucrânia durante um período de desafios à sua infraestrutura energética.

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