O Ministro de Minas e Energia da Colômbia, Edwin Palma, anunciou recentemente a criação da primeira empresa estatal do país dedicada à produção de painéis solares. Essa empresa fotovoltaica, com apoio técnico e financeiro do governo sueco, terá como foco atender à demanda interna da Colômbia por módulos fotovoltaicos, principalmente aqueles utilizados em projetos de eletrificação e energia solar em telhados.

A criação dessa empresa é um componente fundamental do plano geral do governo colombiano para construir uma cadeia de suprimentos de energia solar nacional. O Ministério de Minas e Energia afirmou que essa iniciativa visa aprimorar a capacidade da indústria fotovoltaica do país e reduzir gradualmente a dependência de módulos fotovoltaicos importados. Simultaneamente, o governo fornecerá apoio financeiro de até 90% para pequenas empresas, como lojas de bairro e padarias, para a instalação de sistemas solares.
Na fase inicial do programa, pequenas empresas elegíveis poderão receber subsídios de até 60% do custo total, até um limite de 20 milhões de pesos colombianos (aproximadamente US$ 5.400), por meio desse programa de incentivo. O programa foi implementado com sucesso em caráter piloto no Caribe, com quase 80 empresas instalando sistemas solares com apoio de subsídios. O governo planeja expandir esse programa de apoio à indústria fotovoltaica para todo o país.
O Fundo de Energias Não Convencionais e Gestão Eficiente de Energia fornece o principal apoio financeiro ao programa e colabora com instituições financeiras para complementar os custos quando os subsídios não forem suficientes para cobrir totalmente os custos do sistema. Com a expansão do programa, espera-se que mais pequenas empresas em diversas regiões se beneficiem da instalação de sistemas solares em telhados.
O governo colombiano continua a promover a indústria fotovoltaica, tendo anunciado em outubro um investimento de US$ 1,84 bilhão por meio do "Programa Solar Colombiano" para fornecer sistemas de geração de energia fotovoltaica a 1,3 milhão de famílias de baixa renda entre 2026 e 2030.









