Universidade Estadual da Pensilvânia utiliza supercomputador aplicado para impulsionar tecnologia de exploração de petróleo
2025-10-09 15:34
Fonte:Comissão de Serviços Públicos
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A equipe de pesquisa da Universidade Estadual da Pensilvânia está utilizando tecnologia de supercomputação para analisar dados sísmicos tridimensionais e identificar estruturas geológicas subterrâneas que afetam a extração de petróleo. O estudo faz uso do supercomputador Bridges-2 do PSC para realizar uma análise profunda de dados de medições acústicas, oferecendo uma nova abordagem tecnológica para aumentar a precisão na avaliação de reservas de petróleo. Ao converter os dados de varreduras sísmicas 3D em animações 4D, os pesquisadores descobriram barreiras subterrâneas ocultas ao fluxo de petróleo. Suas descobertas podem revolucionar os métodos de perfuração e recuperar reservas anteriormente consideradas esgotadas.

A equipe de pesquisa constatou que os métodos tradicionais de imagem sísmica podem deixar de identificar características geológicas cruciais dentro dos reservatórios. O professor responsável, Zhu Tieyuan, afirmou: “Testamos dados provenientes do Mar do Norte. De acordo com as estimativas iniciais, o campo petrolífero poderia produzir de 20 a 30 anos, mas os poços se esgotaram em apenas dois. O principal problema está na complexidade das condições geológicas do reservatório.” Com métodos avançados de análise computacional, os pesquisadores conseguiram identificar camadas rochosas que, embora tenham pouca influência na propagação das ondas sonoras, impedem o fluxo do petróleo.

Em comparação com os métodos convencionais, a nova tecnologia não apenas analisa o tempo de propagação das ondas acústicas, mas também considera as variações na amplitude do sinal. Essa análise aprimorada requer os vastos recursos computacionais fornecidos pelo supercomputador Bridges-2, cujos nós possuem de 256 a 512 GB de memória, permitindo o processamento de dados complexos. Zhu destacou: “O PSC nos forneceu cem mil horas de computação e espaço de armazenamento dedicado, algo impossível de alcançar com nossos recursos locais.”

Em um estudo publicado na revista Geophysics, a equipe comprovou que, em alguns casos, é possível extrair petróleo bloqueado por formações rochosas ajustando as estratégias de perfuração. Atualmente, o grupo está ampliando o escopo da pesquisa e planeja utilizar nós computacionais mais potentes para processar conjuntos de dados ainda maiores. O desenvolvimento contínuo dessa tecnologia de exploração de petróleo fornecerá à indústria de energia métodos mais precisos para avaliar as reservas subterrâneas.

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