Pela primeira vez, cientistas criaram com sucesso um chip de memória totalmente funcional com apenas alguns átomos de espessura e o integraram a um chip convencional. Espera-se que esse avanço abra caminho para dispositivos eletrônicos mais potentes e energeticamente eficientes.

Décadas de inovação reduziram continuamente o tamanho dos circuitos em chips de computador, permitindo que engenheiros reunissem bilhões de minúsculos componentes em uma única pastilha de silício do tamanho de uma unha. No entanto, os chips de silício estão atingindo seus limites físicos de tamanho, mantendo um desempenho confiável. A solução está em materiais bidimensionais (2D), que têm apenas um átomo de espessura, podem ser ainda mais reduzidos e possuem propriedades eletrônicas excepcionais.
No entanto, até agora, o problema com materiais 2D como o grafeno tem sido que eles só podem ser usados para construir chips simples e são difíceis de conectar a processadores convencionais. Agora, em um estudo publicado na Nature, Liu Chunsen e colegas da Universidade Fudan, em Xangai, superaram esses obstáculos. Eles integraram com sucesso células de memória 2D atomicamente finas diretamente em um chip de silício convencional, criando o primeiro chip de arquitetura híbrida 2D-silício do mundo.














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