Em 13 de fevereiro, a Administração de Informação sobre Energia dos EUA divulgou os dados mais recentes sobre a produção de carvão no país. Até a 6ª semana de 2025 (encerrada em 8 de fevereiro), a produção estimada de carvão nos EUA registrou uma nova queda em relação à semana anterior, embora tenha se mantido acima da marca de 10 milhões de toneladas curtas. Esses números refletem as tendências recentes da indústria de carvão nos EUA.
Especificamente, a produção estimada da semana foi de 10,03 milhões de toneladas curtas (equivalente a 9,09 milhões de toneladas métricas), representando uma queda de 5,46% em relação à semana anterior e uma redução de 4,84% na comparação anual. Essa desaceleração sugere que, apesar do volume ainda significativo, o crescimento da produção de carvão nos EUA tem perdido força.
Entre os estados produtores, Wyoming e Montana sofreram impactos mais expressivos. A produção conjunta desses estados foi estimada em 3,97 milhões de toneladas curtas, uma queda de 3,11% em relação à semana anterior e de 15,88% na comparação anual. Já em Illinois, a produção foi de 760 mil toneladas curtas, uma redução semanal de 6,24%, mas um aumento de 9,21% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, a região dos Apalaches também registrou queda, com produção estimada em 3,23 milhões de toneladas curtas, uma redução de 7,03%, embora ainda 2,12% maior que no ano anterior.
No acumulado do ano, a produção total estimada de carvão nos EUA atingiu 55,51 milhões de toneladas curtas, representando uma queda de 1,9% em relação ao mesmo período de 2024 (56,57 milhões de toneladas curtas). Esse dado reforça a tendência de desaceleração na produção de carvão no país.
Além disso, o transporte ferroviário de carvão também apresentou queda na semana. Foram movimentados 56.636 vagões, uma redução de 3.227 vagões em relação à semana anterior e de 5.272 vagões na comparação anual. No acumulado do ano, as ferrovias transportaram 312,6 mil vagões de carvão, o que representa uma queda de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses números refletem uma demanda mais fraca pelo carvão no mercado norte-americano.









