A maioria dos residentes da Austrália Ocidental apoia o levantamento da proibição da mineração de urânio
2025-02-24 11:52
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A maioria dos habitantes da Austrália Ocidental apoia o fim da proibição da mineração de urânio, de acordo com uma pesquisa de opinião encomendada pela Associação de Mineração e Exploração (AMEC) e realizada pela empresa de pesquisa de mercado Painted Dog Research. A pesquisa revelou que 57% dos entrevistados desejam a revogação da proibição implementada em 2017, um aumento em relação aos 49% registrados em uma pesquisa do setor realizada em 2023.

A pesquisa também descobriu que 58% dos entrevistados apoiam a mineração de urânio como uma forma de reduzir as emissões globais de carbono, enquanto 15% se opõem ou não apoiam fortemente. No entanto, apenas 54% dos entrevistados sabiam que a Austrália tem mais de 50 anos de história de mineração segura de urânio.

O CEO da AMEC, Warren Pearce, afirmou: "Esta pesquisa mostra que os habitantes da Austrália Ocidental conseguem ver o valor da mineração de urânio e reconhecem que o estado, conhecido por sua expertise em mineração, tem a capacidade de lidar com a mineração de urânio de forma segura e responsável." A Austrália Ocidental possui recursos significativos de urânio, mas, desde 2017, o governo liderado pelo Partido Trabalhista proibiu a mineração de urânio, mantendo apenas quatro projetos já aprovados: Yeelirrie, Wiluna, Mulga Rock e Kintyre.

Pearce destacou que a Austrália tem o dobro dos recursos de urânio do Cazaquistão e do Canadá, mas atualmente é apenas o quarto maior produtor global de urânio. Ele afirmou que a Austrália Ocidental tem o potencial de se tornar o oitavo maior produtor mundial de urânio, o que criaria empregos, atrairia investimentos e ajudaria a diversificar a economia, atualmente dependente de minério de ferro e ouro.

As eleições estaduais da Austrália Ocidental estão marcadas para 8 de março, e a AMEC está pedindo ao Partido Trabalhista que esclareça se reconsiderará a proibição da mineração de urânio caso continue no poder. A pesquisa abrangeu 806 residentes da Austrália Ocidental, com 18 anos ou mais, tanto de áreas metropolitanas quanto remotas.

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