Plano energético da UE prevê redução de 45 bilhões de euros em custos de importação de combustíveis fósseis
2025-02-27 14:09
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A Comissão Europeia divulgou na quarta-feira um plano energético que prevê ajudar a União Europeia (UE) a reduzir em 45 bilhões de euros os custos de importação de combustíveis fósseis até 2025. A projeção é baseada em uma análise aprofundada do órgão executivo da UE, que busca enfrentar os desafios atuais do mercado energético.

Segundo informações, o comissário europeu para Energia, Dan Jørgensen, chegou a Bruxelas, na Bélgica, em 18 de setembro de 2024, para participar de uma reunião da Comissão Europeia, onde discutiu e avançou o plano. A proposta inclui uma série de medidas destinadas a apoiar a indústria europeia diante da demanda fraca, importações de produtos baratos e custos de energia mais altos em comparação com os Estados Unidos e a China. Um esboço das medidas energéticas da UE, relatado anteriormente pela Reuters, sugeria acelerar a aprovação de projetos de energia renovável, mudar a forma como as tarifas energéticas são definidas e aumentar a assistência governamental para indústrias limpas e geração de energia mais flexível.

Em entrevista, Jørgensen destacou: "A implementação dessas medidas permitirá que a UE economize recursos ao reduzir a compra de combustíveis externos." Ele enfatizou que, embora os projetos de energia renovável exijam investimentos significativos, não fazer nada também terá um custo alto. A análise da Comissão indica que, com a rápida expansão das energias renováveis e o aumento da eficiência energética, a UE pode suprimir significativamente a demanda por petróleo e gás, alcançando uma economia de 45 bilhões de euros em importações até 2025 e projetando uma economia anual de 130 bilhões de euros até 2030.

Nos últimos anos, os gastos da Europa com a compra de energia passaram por grandes flutuações. Durante os lockdowns da pandemia de COVID-19, os gastos da UE com a importação de combustíveis fósseis caíram para 163 bilhões de euros, mas atingiram um pico de 604 bilhões de euros em 2022, após a redução do fornecimento de gás pela Rússia e o aumento dos preços. Diante desse desafio, a UE planeja limitar o uso de gás a longo prazo para atingir suas metas climáticas e busca reduzir os preços da energia por meio de reformas internas e inovação.

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