Setor de petróleo e gás de Angola recebe 60 bilhões de dólares em novos investimentos
2025-03-14 17:19
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  O diretor executivo da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Alcides Andrade, afirmou que, com o crescimento da demanda global por energia, Angola está se posicionando como um ator-chave no setor.

  Durante a CERAWeek em Houston, Andrade anunciou que Angola já obteve mais de 60 bilhões de dólares em compromissos para projetos futuros, atraindo tanto investidores existentes quanto novos.

  Nos próximos cinco anos, esses investimentos devem impulsionar um crescimento significativo no setor, e as negociações em andamento podem expandir ainda mais a indústria de petróleo e gás do país.

  A estratégia da ANPG baseia-se em três princípios fundamentais: agilidade, flexibilidade e pragmatismo, com o objetivo de aumentar a competitividade do setor.

  Andrade destacou que Angola está comprometida em simplificar os processos de investimento, reduzindo o tempo de resposta para concessão de licenças de vários anos para menos de 30 dias. Além disso, o país implementou políticas para incentivar a participação do setor privado, garantindo retornos atrativos para os investidores.

  Sob a liderança do presidente João Lourenço, Angola adotou políticas pró-negócios para fortalecer a confiança dos investidores, incluindo a flexibilização dos requisitos de visto e a melhoria das condições fiscais. Nos últimos cinco anos, o país:

  Lançou quatro rodadas de licenciamento, oferecendo 40 blocos de exploração.

  Perfurou mais de 30 poços, especialmente em bacias fronteiriças como Namibe.

  Introduziu novos ativos de produção em campos marginais.

  Manteve uma produção média superior a 1,1 milhão de barris por dia.

  Além disso, Angola priorizou a redução de emissões de carbono e, por meio de parcerias no setor, conseguiu diminuir a queima de gás em 60% nos últimos 15 anos.

  O país também planeja iniciar a produção de gás natural de seu segundo projeto de gás não associado até o final de 2025, reforçando ainda mais sua posição na matriz energética global.

  Andrade concluiu enfatizando que, como os hidrocarbonetos continuam sendo essenciais para a estabilidade energética global, Angola segue consolidando sua posição como fornecedor líder.

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