Recentemente, o governo de Moçambique aprovou oficialmente o plano de desenvolvimento apresentado pela empresa italiana de energia ENI.MI, o que marca um passo importante para a construção da segunda plataforma flutuante de gás natural liquefeito (GNL) do país, o Coral Norte, e estabelece as bases para a decisão final de investimento.

De acordo com o comunicado do governo de Moçambique, após a construção da plataforma Coral Norte, ela produzirá 3,55 milhões de toneladas de GNL anualmente no futuro 30 anos a partir da bacia de Rovuma, localizada no mar próximo ao país. Essa capacidade de produção reflete a importância estratégica que Moçambique atribui ao desenvolvimento de seus recursos de gás natural.
A primeira fábrica flutuante de GNL operada pela ENI, o Coral South, entrou em funcionamento em 2022 e começou a exportar gás para o mercado europeu. Moçambique está acelerando o processo de desenvolvimento de energia, aproveitando suas ricas reservas de gás natural no mar próximo. No entanto, a ExxonMobil e a TotalEnergies também estão desenvolvendo projetos de GNL terrestre no país, mas devido à situação de segurança e outros fatores, o progresso dos projetos apresentou atrasos temporários.
Com o avanço do projeto Coral Norte, a ENI vai consolidar ainda mais sua presença no mercado africano de GNL. Após a construção da plataforma, ela formará um efeito sinergético com a fábrica Coral South já em operação, ajudando Moçambique a alcançar um crescimento em escala da capacidade de produção de gás natural.









