A Fortescue iniciou a construção de uma usina solar de 190 megawatts perto de sua mina Cloudbreak, na região do Pilbara, na Austrália Ocidental. Essa iniciativa apoia o objetivo da empresa de eliminar o uso de combustíveis fósseis em suas operações de mineração de minério de ferro na Austrália até 2030, fazendo a transição para fontes de energia renováveis.
A empresa visa alcançar emissões "real zero" até 2030, substituindo o diesel e o gás por energia renovável. O plano de descarbonização da Fortescue inclui o desenvolvimento de usinas solares e eólicas, infraestrutura de transmissão, subestações e armazenamento de baterias para atender às suas demandas energéticas. "O objetivo é fazer a transição da Fortescue do uso de energia a diesel e gás para energia renovável até 2030. Para atingir o alvo de 2030 de real zero, é necessária uma capacidade total de 1.500 MW de geração fotovoltaica solar", declarou a empresa.
A usina solar Cloudbreak, cuja operação está prevista para começar em 2027, deve reduzir o consumo anual de diesel da Fortescue em aproximadamente 125 milhões de litros. Isso vem depois da recentemente comissionada usina solar de 100 megawatts em North Star Junction, perto da mina Iron Bridge, e da aquisição de energia da usina solar de 60 megawatts Chichester, agora pertencente à APA.
Recentemente, a Fortescue enviou planos para a Autoridade de Proteção Ambiental da Austrália Ocidental para um hub solar de 644 megawatts no Rio Turner, ao sul de Port Hedland, ampliando ainda mais seu portfólio de energia renovável. Esses projetos fazem parte de uma estratégia mais ampla de implantar de 2 a 3 gigawatts de energia renovável e armazenamento de baterias em todo o Pilbara.
Além disso, a Fortescue firmou um contrato com o fabricante sueco Epiroc para adquirir mais de 50 plataformas de perfuração elétricas autônomas, substituindo equipamentos mais antigos movidos a diesel. Essa transição deve reduzir o uso anual de diesel em cerca de 35 milhões de litros. Dino Otranto, Diretor Executivo da Fortescue Metals, comentou: "Para descarbonizar, nosso objetivo é trocar cerca de 800 peças de equipamento pesado de mineração por alternativas de zero emissões até o final da década, além de implantar de 2 a 3 GW de energia renovável e armazenamento de baterias em todo o Pilbara".
A implantação das sondas elétricas começará imediatamente, sendo que a primeira plataforma deve começar a operar na mina Solomon nos próximos dias, depois de ter chegado no início deste mês. Esses esforços refletem o compromisso da Fortescue com operações sustentáveis, reduzindo as emissões enquanto mantém a eficiência em sua produção de minério de ferro.
A usina solar Cloudbreak e as iniciativas relacionadas posicionam a Fortescue como uma líder na adoção de energia renovável no setor de mineração. Ao investir em infraestrutura de energia limpa e equipamentos elétricos, a empresa apoia a sustentabilidade ambiental e contribui para a viabilidade de longo prazo de suas operações na Austrália Ocidental.









