Espera-se que até 2027 a capacidade global de produção de aço aumente em 165 milhões de toneladas, levantando preocupações entre as economias ocidentais sobre um possível excesso de oferta e desequilíbrios comerciais.
Relatórios do setor indicam que grande parte dessa expansão de capacidade virá da Ásia e do Oriente Médio, regiões que apresentam demanda contínua e investimentos governamentais ativos em novos projetos siderúrgicos.
Analistas alertam que o aumento significativo da capacidade pode intensificar a competição global, pressionar os preços do aço e levar os países produtores a expandirem suas exportações. União Europeia e Estados Unidos manifestaram preocupação, argumentando que um crescimento descontrolado da capacidade poderia desestabilizar o mercado e prejudicar a indústria siderúrgica doméstica.
Essa expansão de capacidade ocorre em um momento em que a indústria global de aço enfrenta múltiplos desafios, incluindo pressão para descarbonização, aumento dos custos de insumos e flutuações na demanda. Embora economias em desenvolvimento possam se beneficiar do aumento do fornecimento para infraestrutura e projetos industriais, países ocidentais temem que isso possa gerar medidas protecionistas, como tarifas e restrições comerciais.
Especialistas afirmam que, a menos que o crescimento da demanda ou o fechamento de capacidade em outras regiões compense esse aumento, o crescimento acelerado da produção pode provocar um desequilíbrio estrutural prolongado no comércio global de aço.











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