O Canadá cria um fundo soberano de C$ 2 bilhões para minerais críticos
2025-11-07 16:00
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O orçamento federal do Canadá foi divulgado na terça-feira, revelando o plano do governo liberal de criar um fundo soberano de C$ 2 bilhões (aproximadamente US$ 1,4 bilhão) focado em minerais críticos. Essa medida visa fornecer centenas de milhões de dólares em financiamento para a indústria de mineração e expandir o crédito fiscal para exploração a mais de uma dúzia de outros minerais críticos, impulsionando assim a competitividade do setor de mineração canadense.

Os documentos orçamentários mostram que o fundo fará investimentos em ações, fornecerá garantias de empréstimo e firmará contratos de subscrição com projetos e empresas adequados. O Ministério de Recursos Naturais do Canadá receberá C$ 50 milhões nos próximos cinco anos para apoiar a criação e a operação do fundo. Além disso, um novo fundo de fim de linha, outro novo veículo de investimento, se concentrará em projetos de minerais críticos próximos da fase de produção e receberá US$ 372 milhões em financiamento adicional ao longo de quatro anos, a partir do ano fiscal de 2026-27.

Em comunicado, Pierre Gratton, presidente da Associação de Mineração do Canadá, afirmou: “O orçamento de 2025 reflete o forte compromisso do governo federal com a Estratégia de Minerais Críticos, lançada há três anos. Essas medidas, em conjunto, enviam um sinal claro para a indústria de mineração, investidores globais e aliados do Canadá de que o país atribui grande importância ao aumento da competitividade do seu setor de mineração.” O orçamento também destina 280 bilhões de dólares em investimentos de capital para a criação de um Fundo Soberano de Minerais Críticos e prevê o corte de 40.000 empregos no setor público até o ano fiscal de 2028-29, visando controlar o déficit fiscal.

Em relação à política tributária, o governo canadense planeja expandir o Crédito Tributário para Exploração de Minerais Críticos para 12 novos minerais, incluindo cromo, manganês e tungstênio, que são cruciais para a defesa, semicondutores, energia e tecnologias limpas. Simultaneamente, o governo espera substituir os limites de emissões industriais, eliminando virtualmente os impostos aplicáveis ​​a certos investimentos de capital de empresas de mineração, com o objetivo de atingir emissões líquidas zero até 2050.

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