A Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA forneceu US$ 465 milhões em apoio ao desenvolvimento de um projeto de terras raras no Brasil
2025-11-08 17:08
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Projetos brasileiros de terras raras receberam recentemente um financiamento de US$ 465 milhões da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA (DFC). De acordo com um documento divulgado no site da DFC em 15 de agosto, esse financiamento será especificamente utilizado para a modernização e aprimoramento da mina de ouro Peraema, do Grupo Célavide, no estado de Goiás, Brasil.

Em um contexto de reestruturação da cadeia de suprimentos global de terras raras, os países ocidentais buscam ativamente reduzir sua dependência de minerais essenciais provenientes da China. O Brasil, como país com as maiores reservas de terras raras fora da China, vem destacando cada vez mais a importância de seus recursos naturais. O financiamento concedido pela Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA visa auxiliar o Grupo Célavide a aprimorar suas capacidades de mineração e processamento na mina de Peraema, estabelecendo, assim, uma cadeia de suprimentos para alternativas a elementos-chave utilizados em equipamentos militares, veículos elétricos e turbinas eólicas.

O depósito de Peraema contém não apenas abundantes elementos de terras raras leves, mas também elementos de terras raras pesadas, como neodímio, praseodímio, térbio e disprósio, todos matérias-primas essenciais para a produção de ímãs de alto desempenho. Como o primeiro grande produtor de terras raras do Brasil, o Grupo Célavide conta com o apoio de entidades poderosas como a Denham Capital, a Vision Blue Resources e grupos dos setores de energia e mineração. A DFC afirmou que os recursos serão integralmente utilizados para a modernização e renovação da mina de Peraema, despesas operacionais diárias e refinanciamento da dívida existente com os acionistas, proporcionando uma sólida garantia para o bom andamento do projeto.

Entende-se que o Grupo Célavide planeja iniciar oficialmente a produção comercial na mina e na planta de processamento em 2024 e espera aumentar a produção do projeto de terras raras para 4.800 a 6.500 toneladas métricas até o início de 2027.

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