A gigante global de mineração Rio Tinto lançou oficialmente sua nova estratégia em 4 de dezembro, com foco principal em "mais força, mais foco e mais eficiência". Através de três pilares - excelência operacional, execução de projetos e disciplina de capital - a empresa busca se tornar a empresa de mineração de metais mais valiosa, alcançando retornos de investimento líderes do setor. O CEO da Rio Tinto, Jakob Stausholm, e sua equipe de gestão detalharam o caminho de implementação da estratégia e os objetivos-chave.
De acordo com a apresentação, a nova estratégia da Rio Tinto começa com o posicionamento em ativos de alta qualidade, focando em três negócios principais: minério de ferro, cobre, alumínio e lítio. A segurança é colocada em primeiro lugar nas operações, enquanto a otimização da estrutura organizacional e o fortalecimento da disciplina operacional visam liberar valor de produtividade. Dados mostram que a empresa já alcançou benefícios de produtividade anualizados de US$ 650 milhões nos primeiros três meses, e planeja melhorar ainda mais a eficiência através da simplificação de hierarquias, eliminação de desperdícios de processos e desinvestimento em projetos não essenciais.
Em termos de crescimento da produção, a Rio Tinto espera um aumento de 7% na produção em 2025, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 3% até 2030. O principal impulso virá da liberação de capacidade de projetos-chave como a mina de cobre Oyu Tolgoi, a mina de ferro Simandou e as minas de lítio Arcadium e Rincon. As metas de produção para 2025 divulgadas simultaneamente mostram que a produção de cobre foi revisada para 860.000 a 875.000 toneladas, com custos unitários reduzidos para 80 a 100 centavos de dólar por libra; a produção de bauxita deve exceder 61 milhões de toneladas, e a produção de alumínio primário pode atingir o limite superior da faixa de 3,25 a 3,45 milhões de toneladas.
Na área de sustentabilidade, a Rio Tinto ajustou seu planejamento de despesas de capital para redução de carbono, estimando que os gastos de capital relacionados serão ajustados para US$ 1 a 2 bilhões até 2030. A empresa busca atingir sua meta de redução de 50% nas emissões de carbono aproveitando investimentos de terceiros em energias renováveis e iterações tecnológicas.
No aspecto financeiro, a Rio Tinto manterá sua política de retorno aos acionistas de 40% a 60% pelo nono ano consecutivo, utilizando seu sólido balanço patrimonial para lidar com as flutuações cíclicas do setor.
Jakob Stausholm afirmou que a Rio Tinto está iniciando um novo capítulo de desenvolvimento com base sólida, focando em operações simplificadas para alcançar retornos líderes. Apoiando-se na disciplina de capital, produtividade e crescimento para impulsionar o desempenho, a empresa busca liberar todo o valor de seu portfólio diversificado de classe mundial. Atualmente, o grupo está alcançando fortes melhorias iniciais em produtividade e economia de custos, com mais resultados a serem alcançados no futuro. Ao gerar caixa com os ativos adequados, o grupo fortalecerá seu balanço patrimonial e manterá retornos estáveis. A experiente equipe de liderança do grupo está comprometida em cumprir sua missão corporativa - fazer da Rio Tinto a empresa de mineração de metais mais valiosa, criando o máximo de valor para acionistas, funcionários, parceiros e comunidades.









