A Korea Zinc Corporation, a maior fundição de metais do mundo, planeja investir aproximadamente US$ 7,4 bilhões nos Estados Unidos para construir uma fundição de minerais críticos. O projeto, apoiado pelo governo americano e outros investidores, visa expandir o fornecimento de materiais essenciais para a fabricação de chips, defesa e aeroespacial.

A Korea Zinc é considerada um ator estratégico importante nos esforços dos EUA e seus aliados para garantir cadeias de suprimento de minerais críticos. Em um documento regulatório, a Korea Zinc afirmou que seu conselho de administração aprovou, na segunda-feira, uma resolução para estabelecer uma joint venture estrangeira, a "Crucible Joint Venture LLC", nos Estados Unidos. O documento afirma que US$ 1,94 bilhão do financiamento do projeto da fundição virá dessa joint venture, que inclui o governo americano, investidores estratégicos e a própria Korea Zinc.
Atualmente, os Estados Unidos possuem apenas uma fundição primária de zinco, operada pela Stirrup AgroSciences Inc., uma subsidiária da Trafigura. Outro comunicado indica que a Nicetek America planeja vender sua fundição em Clarksville, Tennessee, para a Korea Zinc, sem divulgar o valor específico da transação. A Korea Zinc pretende construir uma "nova instalação de fundição de grande escala, totalmente integrada e tecnologicamente avançada" no local original.
A Korea Zinc afirmou que a nova fundição terá capacidade de refino para zinco, chumbo, cobre, ouro e prata, e também poderá extrair minerais estratégicos como antimônio, germânio e gálio. No ano passado, em resposta às restrições tecnológicas impostas pelos EUA, a China retaliou impondo controles de exportação sobre esses três minerais estratégicos. Esses minerais são amplamente utilizados na produção de semicondutores, satélites e dispositivos de visão noturna.









