Em 30 de dezembro, Konstantin Sadovnik, CEO da Transalloys, a última fundição de manganês ainda em operação na África do Sul, afirmou que a empresa registra prejuízos há três anos consecutivos, principalmente devido ao aumento vertiginoso das tarifas de eletricidade, que representam quase 40% de seus custos totais. Se os preços da energia não forem controlados, a empresa pode ser forçada a fechar a fábrica e eliminar centenas de postos de trabalho.

Ele afirmou que a fábrica pode suspender temporariamente as operações, aguardando uma solução de curto prazo, ou fechar permanentemente, dependendo se as fundições de manganês serão incluídas no quadro de precificação de energia proposto, atualmente em discussão entre o governo e o setor de ferro-cromo. A empresa espera encontrar uma solução nos próximos dois meses. Se nenhuma solução for encontrada até lá, um processo de reestruturação deverá ser iniciado por volta de fevereiro.