Universidade de Stanford desenvolve nova tecnologia de impressão 3D de vasos sanguíneos para impulsionar a medicina regenerativa
2025-11-20 17:03
Fonte:Universidade de Stanford
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A equipe de pesquisa da Universidade de Stanford publicou seus últimos resultados na revista Science, desenvolvendo uma tecnologia capaz de projetar rapidamente e imprimir em 3D redes complexas de vasos sanguíneos. Essa inovação promete resolver o desafio crucial do cultivo de órgãos em escala na medicina regenerativa, trazendo novas esperanças para transplantes de órgãos personalizados.

Atualmente, a oferta global de órgãos para transplante está gravemente desequilibrada, e os métodos tradicionais enfrentam problemas como rejeição e escassez de doadores. O algoritmo inovador desenvolvido pela equipe pode aumentar em 200 vezes a velocidade de design das redes vasculares e gerar estruturas complexas altamente semelhantes às dos órgãos humanos. A professora Allison Marsden, coautora sênior do estudo, afirmou: "Sem fornecimento sanguíneo, não é possível expandir o tecido; nossa tecnologia resolve esse gargalo crítico."

A tecnologia disponibiliza o algoritmo através do projeto de código aberto SimVascular, combinando simulações de fluidodinâmica para garantir distribuição uniforme do sangue. Os experimentos mostraram que o novo método pode projetar, em 5 horas, modelos cardíacos contendo milhões de vasos, enquanto métodos tradicionais levam meses. A equipe conseguiu imprimir com sucesso uma rede vascular de 500 ramificações capaz de manter a viabilidade celular, sendo que uma rede simplificada de 25 vasos já consegue transportar nutrientes de forma eficaz.

Embora os canais vasculares atualmente impressos ainda não possuam funções fisiológicas completas, o estudo estabelece a base para a bioimpressão de órgãos funcionais. O coautor correspondente Mark Skelton-Scott destacou: "Este é o primeiro passo para gerar redes vasculares verdadeiramente complexas; estamos integrando células e sistemas vasculares em escala de órgãos."

Essa inovação tecnológica acelerará o avanço da medicina regenerativa e, no futuro, poderá permitir a fabricação sob demanda de órgãos personalizados para transplante, solucionando de forma definitiva a escassez de órgãos. A equipe de pesquisa está focada em aumentar a precisão da impressão, acelerar a velocidade de fabricação e promover o crescimento autônomo de vasos pequenos.

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