O Equador propôs um plano de investimento em energia elétrica para enfrentar a crise energética
O governo do Equador divulgou a carteira de projetos de investimento para o setor elétrico entre 2025 e 2030, planejando aumentar quase 8.000 megawatts de capacidade de geração de energia para enfrentar a crise energética. Anteriormente, devido à insuficiência de energia elétrica, o país adotou medidas de racionamento de energia e, em algumas regiões, havia cortes de energia que chegavam a 14 horas por dia. A ministra de Energia e Mineração, Inés Manzano, apresentou esse plano.
A matriz de geração de energia do Equador depende em 72% da energia hidrelétrica. A situação piorou devido à seca e à falta de investimentos no setor elétrico, que é majoritariamente dominado por empresas estatais, o que desencadeou discussões sobre a introdução de investimentos privados.
No plano, os projetos hidrelétricos terão uma capacidade instalada adicional de 5.700 megawatts, com um investimento superior a US$ 7 bilhões. No campo da energia eólica, cinco novos parques receberão um investimento de US$ 430 milhões e aumentarão a capacidade de geração em 310 megawatts. Em relação à energia fotovoltaica, nove projetos receberão um investimento de US$ 1,1 bilhão e terão uma capacidade de geração de 1.600 megawatts. E, na energia geotérmica, três projetos prevêem aumentar a capacidade de geração em 360 megawatts.
A vice-ministra de Mineração disse que o Equador é a nova fronteira da mineração responsável e que os recursos minerais do país se tornarão cada vez mais importantes devido às mudanças na demanda decorrentes da transição energética. O vice-ministro de Energia afirmou que está sendo elaborado um novo quadro legal e regulatório para remodelar o setor elétrico e promover investimentos privados, e que a Lei da Organização do Serviço Público de Energia precisa ser modificada. Além disso, Manzano assinou a primeira política pública para promover o desenvolvimento da energia nuclear, encorajando investimentos públicos e privados e garantindo a operação segura e sustentável das instalações nucleares.
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