A aquisição de Arcadium Lithium pela Rio Tinto por US$ 6,7 bilhões é prevista para ser concluída em março
2025-03-04 10:22
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A transação em que o Rio Tinto planeja adquirir a Arcadium Lithium por US$ 6,7 bilhões (cerca de US$ 10,75 bilhões) deverá ser concluída em 6 de março. No final, é necessário obter a aprovação do Tribunal Real da Ilha de Jersey e atender às condições para a conclusão da transação. A transação foi anunciada em outubro de 2024, quando o Rio Tinto ofereceu US$ 5,85 por ação em dinheiro integral para adquirir a Arcadium, representando uma prêmio de 90% em relação ao preço de fechamento de US$ 3,08 em 4 de outubro de 2024.
 
Anteriormente, todos os trâmites de aprovação regulatória prévios à transação foram concluídos, incluindo as licenças de controle de medicamentos na Austrália, no Canadá, na China, no Japão, na Coreia do Sul, no Reino Unido e nos Estados Unidos, bem como as aprovações de revisão de investimentos bem-sucedidas na Austrália, no Canadá, na Itália, no Reino Unido e nos Estados Unidos. Se a transação for realizada, o Rio Tinto se tornará o terceiro maior fornecedor de lítio, atrás da Albemarle e da SQM.
 
As empresas têm uma alta sobreposição em suas áreas de negócios, especialmente na Argentina. O Rio Tinto está avançando no projeto de lítio do Rincon, com um investimento de US$ 2,5 bilhões, enquanto a Arcadium opera os ativos de lítio de Salar Del Hombre Muerto, Olaroz, Sal de Vida e Cauchari. O Rio Tinto aumentará rapidamente suas capacidades de extração de lítio na etapa inicial e de processamento na etapa final. Paulo Graves, da Arcadium, disse que a fusão com o Rio Tinto acelerará o crescimento e beneficiará os clientes e as comunidades.
 
Em 2024, a Arcadium teve uma receita de US$ 1 bilhão, sendo que o hidróxido de lítio e o carbonato de lítio contribuíram com US$ 728,9 milhões, o concentrado de espodumena de lítio com US$ 109,7 milhões e o EBITDA ajustado total foi de US$ 324,5 milhões, com um lucro por ação de 14 centavos. Graves apontou que a empresa manteve o equilíbrio durante a depressão do mercado por meio do controle de custos e contratos de longo prazo, apesar da pressão sobre os preços do lítio devido ao excesso de oferta.
 
As vendas totais da Arcadium em 2024, em termos de equivalente de dióxido de carbono de lítio, planejam uma ligeira redução. O aumento nas vendas de carbonato de lítio e outros produtos foi compensado pela redução da produção de concentrado de espodumena de lítio na mina Mt Cattlin, na Austrália Ocidental. No futuro, a empresa apoia os projetos previstos de Fénix e Olaroz na Argentina, e espera aumentar a produção em 25% entre 2024 e 2025. Adicionalmente, quatro novos projetos serão concluídos até 2028, o que dobrará as vendas. Uma segunda onda de projetos estabelecerá a base para futuros aumentos na capacidade de produção.
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