O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na segunda-feira, decidindo aumentar em mais 10% as tarifas sobre os produtos importados da China. Trump enfatizou na ordem que, devido à "falha em resolver o problema da entrada da fentanil no nosso país", os produtos importados da China agora enfrentarão tarifas de 20%. Além disso, Trump também reafirmou a decisão de que as tarifas sobre as mercadorias vindas do Canadá e do México entrariam em vigor na terça-feira, com uma taxa de tarifas de 25%.

 

De acordo com o jornal do Partido Comunista da China, o "Global Times", as autoridades chinesas estão elaborando medidas de contrapartida em relação às tarifas dos Estados Unidos. Uma fonte que preferiu não ser identificada revelou que essas medidas de contrapartida podem incluir tarifas e uma série de medidas não-tarifárias, e os produtos agrícolas e alimentícios dos Estados Unidos têm grande probabilidade de serem incluídos nelas.

 

Trump detalhou sua decisão em uma conferência de imprensa na Casa Branca: "Amanhã começaremos a cobrar tarifas de 25% ao Canadá e ao México... Então eles terão que pagar as tarifas. Para evitar pagar as tarifas, eles devem construir fábricas de automóveis e outras instalações nos Estados Unidos. O México e o Canadá não têm mais espaço. As tarifas já foram determinadas e entrarão em vigor amanhã."

 

Essa decisão de Trump provocou uma forte reação no mercado acionário dos Estados Unidos. Após o anúncio da decisão, o Índice Dow Jones Industrial Médio caiu 1,5%, o Índice S&P 500 caiu 1,8% e o Índice Nasdaq Composite caiu 2,6%.