China abateu 183 milhões de suínos no primeiro semestre do ano, reduzindo os preços
2025-09-18 16:40
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De acordo com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, os matadouros chineses processaram 183,55 milhões de suínos de janeiro a junho, representando um aumento de 14,5% em relação ao mesmo período de 2024. O maior volume de abate garantiu o fornecimento suficiente de carne suína, mas também contribuiu para a pressão descendente sobre os preços do gado e da carne.

Os preços dos suínos vivos caíram por seis semanas consecutivas, atingindo 14,35 yuans/kg em meados de agosto, uma queda de 31,4% em relação ao ano anterior. Os preços da carne suína também caíram para 24,93 yuans/kg na terceira semana de agosto, uma queda de 22% em relação ao ano anterior. A queda nos preços dos leitões foi ainda mais longa, durando quinze semanas consecutivas e atingindo 33,25 yuans/kg, representando uma queda de 25,4% em relação ao ano anterior.

Apesar dessas quedas, a suinocultura permaneceu lucrativa devido à redução dos custos com ração. Os preços do milho e do farelo de soja permaneceram em níveis historicamente baixos, ajudando os produtores a reduzir despesas. O analista Zhu Zengyong, do Instituto de Pecuária e Medicina Veterinária de Pequim, observou que a suinocultura tem sido lucrativa por 15 meses consecutivos, embora os lucros médios tenham diminuído, caindo para menos de 100 yuans por fazenda em julho.

O consumo de carne suína normalmente diminui durante a estação quente, mas espera-se que melhore em setembro. Um novo aumento é esperado nas regiões do sul durante a temporada de carne seca no final de novembro. Para enfrentar os desafios de curto prazo do mercado, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma anunciou uma nova rodada de estocagem de carne suína congelada doméstica. Essa medida visa reduzir a oferta do mercado e sustentar a estabilidade de preços.

No cenário internacional, a China importou 626.000 toneladas de carne suína entre janeiro e julho, um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior. No entanto, as importações somente em julho caíram ligeiramente, 0,6%. Os dados indicam que, embora a oferta doméstica tenha crescido significativamente, as importações continuam a desempenhar um papel no equilíbrio do mercado.

Para o futuro, os analistas esperam aumentos sazonais modestos nos preços, com flutuações limitadas. Embora a lucratividade deva permanecer positiva, as margens estão diminuindo à medida que os custos de produção e os ajustes de preços remodelam o mercado.

No geral, o primeiro semestre do ano foi marcado por altos números de abates, preços mais baixos e lucratividade estável, porém em queda. Os participantes do mercado estão atentos às tendências sazonais de consumo e às medidas de estocagem impulsionadas por políticas públicas, que devem influenciar os preços e os níveis de oferta nos próximos meses.

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