A Corporação Nacional do Cobre do Chile (Codelco) assinou um memorando de entendimento com o grupo suíço de commodities Glencore para desenvolver conjuntamente um projeto de fundição de cobre na região de Antofagasta, no norte do Chile. 
De acordo com a estrutura do acordo, a Codelco fornecerá ao projeto até 800.000 toneladas de concentrado de cobre por ano por pelo menos dez anos, com a possibilidade de estender o período de fornecimento por mais dez anos mediante negociação. A Glencore será responsável por liderar o desenvolvimento e a construção da nova fundição na importante região mineira de Antofagasta, projetada para processar cerca de 1,5 milhão de toneladas de concentrado por ano. A Reuters citou análises do setor indicando que um projeto dessa escala pode exigir um investimento de US$ 15 a US$ 20 bilhões. A Glencore realizará primeiro um estudo de pré-viabilidade, com o objetivo de ambas as partes chegarem a um acordo final no primeiro semestre do próximo ano.
Esta colaboração é uma das várias iniciativas do Chile para aumentar sua capacidade nacional de fundição de cobre. Atualmente, a capacidade de fundição de cobre do Chile é relativamente limitada em escala global. Espera-se que o estudo de viabilidade detalhado e as aprovações para este projeto sejam concluídos em 2027. Se o progresso for bem-sucedido, a fase de construção poderá começar em 2030, com entrada em operação entre 2032 e 2033.
Paralelamente, a Glencore também anunciou parte de seu plano global de expansão da produção de cobre, que inclui a retomada planejada de sua mina de cobre El Pachón, na Argentina, até o final do próximo ano, com a expectativa de produção de metal de cobre no primeiro semestre de 2028. O objetivo estratégico geral da Glencore é aumentar sua produção anual de cobre para cerca de 1,6 milhão de toneladas até 2035.









