Em 29 de setembro, a TASS informou que pesquisadores da Universidade Estadual de Novosibirsk (NSU) desenvolveram com sucesso um novo material de construção ecologicamente correto que pode substituir o cimento tradicional. De acordo com a assessoria de imprensa da universidade, o novo material é feito de cinzas volantes e escória, resíduos da queima de carvão em usinas termelétricas.
O comunicado da universidade afirma: "A singularidade deste projeto reside no fato de que o novo material de construção é feito inteiramente de resíduos industriais: cinzas e escória, resíduos da queima de combustíveis sólidos como carvão, turfa e xisto betuminoso em usinas termelétricas, caldeiras e outras instalações industriais. Assim, os resíduos que se acumularam em aterros sanitários e poluíram o meio ambiente por anos foram transformados em um produto de construção útil e de alta qualidade."

Os pesquisadores desenvolveram tecnologia de laboratório e produziram os primeiros protótipos do material. Essa tecnologia pulveriza as cinzas e a escória em pó, mistura-o com um ativador especial e, em seguida, reage com a água para formar uma pedra durável com propriedades semelhantes às do cimento. Testes demonstraram que o novo material atende plenamente aos requisitos especificados de resistência e absorção de água.
As principais vantagens do material desenvolvido pela Universidade Estadual de Novosibirsk são sua acessibilidade e respeito ao meio ambiente. Ele será amplamente utilizado em diversas aplicações na construção civil, incluindo argamassa para pisos, alvenaria, reboco e produção de blocos. Planos para a industrialização do material já estão em andamento.















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