Uma equipe internacional composta pela Universidade Chinesa de Hong Kong, Universidade de Exeter e Universidade de Amsterdã descobriu que raios gama de alta energia podem oferecer um novo caminho para revelar a estrutura do campo magnético do Sol. Este estudo sobre o campo magnético solar, por meio da análise dos raios gama extremamente energéticos emitidos pelo Sol, propõe um novo método observacional para investigar a distribuição magnética abaixo de sua superfície.
A equipe de pesquisa sugere que fortes campos magnéticos horizontais existentes sob a superfície solar podem alterar a trajetória dos raios cósmicos, gerando assim raios gama de altíssima energia detectáveis. O professor Andrew Hillier, autor do estudo da Universidade de Exeter, afirmou: “Nossa pesquisa oferece uma nova maneira de observar as camadas abaixo da superfície solar usando raios cósmicos.” O estudo integra conhecimentos de física de partículas e modelagem de campos magnéticos, proporcionando uma nova perspectiva para compreender os mecanismos da atividade solar.
O Observatório de Água Cherenkov de Alta Altitude, localizado no México, já detectou com sucesso raios gama extremamente energéticos provenientes do Sol. Esses dados observacionais confirmam o modelo proposto pelos pesquisadores sobre o campo magnético solar, demonstrando o mecanismo de influência do campo abaixo da superfície solar nos raios cósmicos. Os resultados foram publicados na revista Physical Review Letters e fornecem uma base teórica para o aprimoramento das tecnologias de previsão do clima espacial.
Com a observação contínua dos raios gama de altíssima energia, os cientistas poderão mapear com maior precisão a distribuição do campo magnético solar. Esta pesquisa não apenas contribui para o entendimento do ciclo de atividade solar, mas também é de grande importância para prever fenômenos de clima espacial, como erupções solares e ejeções de massa coronal.















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